quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Exposição interativa IMAGINANDO

NOGUEIRA, R. F.  Imaginando um Contexto
A turma da disciplina Acervos Fotográficos da Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCINF) da Universidade de Brasília (UnB) convida todos os interessados para participar da oficina “Imaginando”

O projeto Imaginando é uma metodologia de ensino desenvolvida na Universidad Complutense de Madrid (UCM), em 2011, e aperfeiçoada no Brasil, no âmbito do Grupo de Pesquisa Acervos Fotográficos - GPAF
  • Dia: 07/11/2014 (sexta-feira)
  • Horário: a partir das 14 hs
  • Local: ICC central
Venha prestigiar, você vai se surpreender!!

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A representatividade dos acervos fotográficos na acadêmia brasileira


A tarefa de quantificar sistematicamente o que se vem produzindo cientificamente é algo complexo, sempre incompleto e passível de melhoras. Existem muitos sistemas, plataformas e bases de dados para esse tipo de atividade, nas mais diferentes esferas e áreas. Uma delas é a Base ABCDM (Arquivologia, Biblioteconomia, Ciência da Informação, Documentação e Museologia), produzida e mantida pela Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília (FCI/UnB), desde 2001, que contém referências bibliográficas de cerca de 10 mil registros de artigos de 35 revistas científicas brasileiras nas áreas de foco indicadas, cobrindo o período de 1963 a 2013. Inclui também os artigos de todas as edições do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Ciência da Informação (ENANCIB), de 1994 a 2013. O acesso pode ser feito na FCI/UnB e/ou pela solicitação de pedidos de busca diretamente para o editor da ABCDM, Prof. Dr. Jayme Leiro (jleiro@unb.br).

A busca na base 2014 (dados até 2013) nos campos “Título” e “Palavras-chave” pelo termo “foto$” gerou 103 referências, indicando que no Brasil, no âmbito científico, ligado à Ciência da Informação e áreas afins, a discussão sobre fotografia está presente em apenas cerca de 1% das publicações periódicas. A consulta dos termos combinados “foto$” AND “arquiv$” retornou com 23 artigos somente, sendo apenas 03 anteriores a 2004 (o que significa uma produção recente de menos de dois artigos por ano), destes 09, (ou seja, cerca 40% da produção contemplada na base de dados) foram produzidos a por pesquisadores do Grupo de Pesquisa Acervos Fotográficos (aceda aqui ao relatório gerado pela base no dia 18/set/2014, com destaque à produção do GPAF). A revista Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro não está na base e se estivesse elevaria a participação do GPAF no cenário proporcional, com os 04 artigos que o grupo publicou naquele periódico em 2013 (acesso aqui).

Independentemente do critério de quantificação, os dados nos mostram uma preocupante ausência da temática da fotografia na discussão especializada nacional, apontando, não obstante, para um papel relevante do GPAF nesse cenário, sobretudo no que tange à discussão relacionada aos arquivos.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Fotografias e o contexto

Por Rodrigo de Freitas Nogueira
arquivista formado pela UnB 


Quem não gosta de ver fotografias que tragam à memória fatos marcante da vida? Os álbuns pessoais estão cheios de simbolismos e representações, e não raramente, provocam emoções naqueles que se veem nas imagens, mas para outros indivíduos, alheios à realidade do fotografado, parecem simplesmente fotografias. Que diferenças podem ser identificadas na análise desses indivíduos?

A compreensão ou não do contexto. A resposta parece simples, mas carrega grande densidade. Os motivos que determinaram a ação de fotografar não estão, necessariamente, presentes nas imagens, dessa forma, o produtor do registro, ou seja, aquele que com a intenção de guardar o momento registrou a imagem ou terceirizou o serviço, conhece e sabe muito bem por que o fez. Já um indivíduo alheio ao contexto de produção pode indicar, em análise, uma finalidade completamente diferente como motivadora do registro.

Álbum de casamento - 2014 - (cc) Rodrigo de Freitas
Dessa forma, ao tratar a fotografia como documento com a capacidade de prova de fatos e guardá-la com essa intenção, esse documento passa a ser concebido como arquivístico. Sendo assim, o caráter meramente ilustrativo deve fica de lado e informações adicionais precisam fazer parte do documento imagético, os chamados metadados. Esses que se configuram como um conjunto de dados que compõe a informação do documento e representam o seu contexto de produção e uso. 

É praticamente impossível ao profissional da informação representar um fato ou acontecimento que motivou o registro fotográfico sem as informações que indiquem o contexto o qual estava inserido. Segundo o professor André Porto da Universidade de Brasília, sem o vínculo administrativo orgânico, o documento fotográfico perde a capacidade de exercer sua função de prova (LOPEZ, 2011).

Portanto, para que um indivíduo, alheio ao processo de produção e uso do documento fotográfico, consiga representar na mente o contexto que motivou seu registro, se aproximando da motivação do produtor, os metadados devem ser coletados corretamente. Mesmo se tratando de arquivos pessoais. Pois o maior risco é de que a fotografia perca as referencias do contexto original e seja tratada como outro documento integrado a outra realidade de registro completamente diferente.


Referência:
LOPEZ, André P. A.. Contextualización archivística de documentos fotográficos Archival contextualization of photographic documents. Disponível em: http://revistas.pucp.edu.pe/index.php/alexandria/article/view/213/207. Acesso: 20 ago 2014.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Arquivo Fílmico e Sonoro Australiano

Dois trabalhos de Ray Edmondson 

por Luiz Antonio Santana da Silva
(mestre em CI e pesquisador do GPAF)

Copiado de Flickr: NFSA
Ray Edmondson defendeu, em dezembro de 2011, sua tese doutoral intitulada “National Film and Sound Archive: the quest for identity: factors shaping the uneven development of a cultural institution” na Universidade de Camberra, Austrália, na qual apresenta um panorama histórico da constituição do Arquivo Nacional Fílmico e Sonoro australiano. Edmondson expõe por mais de 400 páginas sua experiência envolvendo o universo dos arquivos sonoros e audiovisuais, além de discorrer sobre a prática, a teoria, a solução, o problema e inquietações do universo desse gênero documental, que tem sido frequentemente discutido por profissionais da informação. A abordagem aponta como nuances do tema as divergências existentes na discussão de documentos sonoros e audiovisuais como documentos de arquivo quanto: à busca por um lugar desses gêneros documentais como documentos de cunho arquivístico, nas instituições culturais já existentes no país no início do século XX; à modelagem dos profissionais para a nova instituição; ao próprio conceito desses documentos audiovisuais; além dos atritos inerentes que resultaram da criação do NFSA, como instituição independente, a partir de 1935. 

Fruto desse trabalho, que vai expandir e auxiliar os pesquisadores da área, foi o artigo recém-publicado, intitulado “FIAF and the antipodes: the long path to the National Film and Sound Archive of Australia (NFSA)”. Nele o autor aborda com mais profundidade como se deram as discussões para que o NFSA fosse criado e atritos pessoais que teve com diretores australianos de unidades de informação, por manter seu posicionamento inabalável, de criar um arquivo de som e filme, fiel aos preceitos arquivísticos. 

                                    Links:



quinta-feira, 12 de junho de 2014

Reciclagem de imagens com mudança de significado

"Zorralisa" by Azucena Vargas
Uma das coisas mais complexas ao lidar com os conceitos de imagem e documento é que a imagem é a informação que pode ser replicada não apenas em cópias, mas também em novos documentos, com significados e funções distintas. Algumas vezes a ressignificação se dá por meio de modificações na imagem original; sejam alterações a serem intencionalmente percebidas, ou mudanças apenas identificáveis para quem é conhecedor da informação original. 

O primeiro caso pode ser fartamente ilustrado com exemplos publicitários e artísticos nos quais a compreensão da mensagem passada pela imagem alterada, e ressignificada, depende do conhecimento prévio que o espectador tenha da imagem original. É o caso do exemplo acima, da artista plástica colombiana Azucena Vargas. Sem o conhecimento anterior da célebre obra de Leonardo da Vinci perde-se completamente a capacidade de transmissão da mensagem pela artista para o espectador. Nesse caso a ciência da imagem anterior é a chave para o funcionamento da mensagem da nova imagem.

Situações relacionadas ao segundo tipo de caso, normalmente ocorrem com comprometimento da veracidade da informação e, por consequência, da autenticidade do documento no qual a nova imagem está vinculada, quando há conhecimento da imagem anterior. Na sua ausência os termos "falsificação" e "fraude" passam a ser pertinentes para a discussão. O exemplo a seguir mostra adulteração de uma imagem feita com finalidades eleitorais, no calor das atuais eleições colombianas. Diferentemente da situação ilustrada pela Zorralisa, a nova atribuição de sentido somente funciona se não for considerada como uma reciclagem da informação. Nesse caso a ignorância da imagem anterior é a chave para o funcionamento da mensagem nova imagem.

Imagem original do ano de 2009, soldados exibem certificado de conclusão de curso "Manejo de Paramos y Bosque de Niebla"
Imagem adulterada em 2014, soldados exibem supostos cartazes de apoio ao candidato identificado com a letra "Z"
Apesar de opostos e complementares os exemplos aqui escolhidos trazem uma curiosa coincidência: a prevalência da imagem da raposa (zorra, em espanhol), que está explícita na obra de Azucena. Na foto adulterada ela está implícita, na forma da letra, hollywoodamente eternizada como símbolo do cavaleiro solitário, o Zorro, assim denominado devido à sua esperteza, qualidade geralmente atribuída aos vulpídeos; só que nesse caso a esperteza tem que ser entendida em sua acepção difamatória, como sinônimo de malandragem... 

Links:
  • outro post com a obra de Azucena Vargas neste blog;
  • outra obras da artista em seu Facebook: aqui;
  • notícia da Rede Caracol da Colômbia sobre a adulteração da foto.


sexta-feira, 6 de junho de 2014

O que começar a ler para "salvar" fotografias em situação de risco?


Por conta da escassez de estudos na área, muitas pessoas acabam recorrendo ao GPAF na busca de referência sobre preservação de acervos fotográficos. O escopo do grupo não está exatamente voltado para esse tipo de problema, mas, mesmo assim, este post tentará apresentar algumas referências inciais, que têm nos servido como inspiração.

O primeiro a saber é que um conjunto fotográfico nunca deve ser entendido como algo isolado. Ele, de algum modo, se relaciona com uma coleção, um fotógrafo, um arquivo, um produtor, uma função, um modo de registrar o presente, um valor social, uma importância histórica etc. O importante, então, é situar os documentos, antes de mais nada, em uma perspectiva de patrimônio fotográfico para, depois, pensar nos aspectos técnicos do tratamento e organização. A parte técnica pode, didaticamente, ser pensada em dois grandes focos: um físico, dedicado à preservação e a conservação; e um informacional, que se ocupará de trabalhar as técnicas, conteúdos, contextos (históricos e arquivísticos), bem como a política de acesso, divulgação, cópias, direitos etc.

Esquematicamente teríamos, então, a seguinte estrutura de relações de temas:
1. Patrimônio fotográfico
  • 1.1. Tratamento Físico
    1.1.1 - preservação
    1.1.2 - conservação
    1.1.3 - restauração
    1.1.n - etc.
  • 1.2.  Tratamento informacional
    1.2.1 - técnicas e materiais
    1.2.2 - autores (pessoais e institucionais)
    1.2.3 - funções originais

    1.2.4 - funções posteriores
    1.2.5 - contextos históricos e sócio-culturais
    1.2.6 - contextos administrativo e arquivístico
    1.2.7 - acesso e divulgação
    1.2.8 - cópias e direitos
    1.2.n - etc.
O ponto de referencia inicial está em inglês e localiza-se no site do Photographic and Audiovisual Archives Group do Conselho Internacional de Arquivos (acesso aqui). Lá há duas páginas que trarão boas referências preliminares: a do "kit de sobrevivência" (acesso aqui), com informação básica e resumida sobre recursos mínimos necessários;  e a de "recursos do PAAG" (acesso aqui), que apresenta uma boa relação de documentos e manuais técnicos, disponíveis para consulta na Web. As outras páginas são importantes para informações mais avançadas e/ou complementares.

Nosso blog, além dos links para o PAAG, traz também acesso a muitos textos na caixa "recursos", no canto superior esquerdo. Os textos disponibilizados pelo Centro de Pesquisa e Difusão da Imagem (CRDI), em Girona, Catalunya, trazem importantes reflexões sobre a compreensão e implicações práticas do conceito de Patrimônio Fotográfico além de muitos textos técnicos relativos ao tratamento físico. Os textos trabalhados pelo GPAF em disciplinas da pós-graduação são mais voltados para o tratamento informacional, sobretudo quanto às relações das imagens fotográficas com o contexto de produção documental. É importante indicar que não são divisões estanques e que há textos de toda natureza em ambos grupos de links.

Dentro de tão vasto universo vale à pena ler pelo menos o seguinte:
  • Um grande manual, que é uma referencia completa e obrigatória:
    > Boadas, J.; Casellas, L.; Suquet, M. Manual para la gestión de fondos y colecciones fotográficas. Girona: Biblioteca de la Imagen, CCG Ediciones - Ajuntament de Girona (CRDI), 2001, Disponível aqui; link alternativo aqui.
  • Duas discussões iniciais bem fundamentadas sobre Patrimônio Fotográfico:
    > Boadas, J. Patrimonio fotográfico: estrategias de gestión y preservación, dins el documento escrito y el documento fotográfico. Las Palmas de Gran Canaria: Anroart Ediciones, 2007, p. 15 a 32. Disponível aqui;
    >> Iglésias, D. Materiales fotográficos: conocer, analizar y preservar. 4a. Jornada Provincial de Archiveros. Còrdova, 2009. Disponível aqui.
  • Três textos relacionados às questões físicas e técnicas:
    > Diagnóstico: Pérez, J. L'Estudi diagnòstic per a arxius d'imatges. 4es Jornades Imatge I Recerca: Antoni Varés . Girona, 1996. Disponível aqui.
    >> Equipamentos: Boadas, J.; Iglésias, D. Equipamientos y materiales para la instalación de un archivo audiovisual : el Centre de Recerca i Difusió de la Imatge (CRDI), a Restauración & Rehabilitación. Revista Internacional del Patrimonio Histórico , núm. 89 (2004). Disponível aqu.
    >>> Novas tecnologias: Casellas, L-E; Iglésias, D. Nuevas tecnologías y tratamiento de fondos y colecciones fotográficas. 2as Jornadas Imagen, Cultura y Tecnología . Madrid, 2003. Disponível aqui.
  • Quatro textos sobre contexto e questões arquivísticas:
    Arquivo fotográfico: Heredia, A. La fotografía y los archivos. In: Foro Iberoamericano de la Rábida. Jornadas Archivísticas, 2, 1993, Palos de la Frontera. La fotografía como fuente de información. Huelva: Diputación Provincial, 1993. Disponível aqui.
    >> Documento fotográfico DE arquivo: Lopez, A. Photographic document as image archival document., 2009 . In 8th Conference on Technical and Filed Related Problems of Traditional and Electronic Archiving, Radenci/Slovenia, 25 - 27 March 2009. Disponível aqui.
    >>> Documento fotográfico EM arquivo: Carvalho Madio, T. Uma discussão de documentos fotográficos em ambiente de arquivo. In: VALENTIM, Marta Lígia Pomim. Estudos avançados em Arquivologia. Marília: Cultura Acadêmica, 2012. cap. 3. p. 55-68. Disponível aqui (link alternativo aqui).
    >>>> Contextualização: Lopez, A. Contextualización archivística de documentos fotográficos. Alexandria: revista de Ciencias de la Información, Lima, ano V, n.8, jan./dez. 2011. Disponível  aqui
  • Cinco livros mais recentes com diversidade de temas (nem todas disponíveis on-line):
    > Salvador, A. Ruiz, A. Archivos fotográficos: pautas para su integración en el entorno digital. Granada: UGr, 2006.
    >> Dirección de Bibliotecas, Archivos y Museos. Apuntes metodológicos para la documentación de fotografias. Santiago de Chile: DIBAM, 2012. Disponível aqui.
    >>> Fundación Patrimonio Fílimico Colombiano. Principios y técnicas en un archivo audiovisual. Bogotá, 2010. Disponível aqui.
    >>>> Recio, J. (org.) Gestión del patrimonio audiovisual en medios de comunicación. Madrid: Síntesis, 2013.
    >>>>> Sanchéz-Vigil, J. Salvador, A. Documentación fotográfica. Barcelona: UOC, 2013.

sábado, 12 de abril de 2014

A importância do contexto...

Foto by Niro
A compreensão dessa imagem requer alguns dados de contexto, como, por exemplo, saber quem é Nícolas Behr, conhecer algo sobre Brasília, entender algumas transformações que ocorreram na avenida comercial W3 (sabendo o que significa/ou a W3 no imaginário brasiliense).

Tais informações contextuais são fundamentais para a compreensão da informação acima, porém insuficientes para entender o documento. Sem o documento estaríamos falando somente da poesia-mosaico de Behr. O documento é o registro fotográfico feito por Niraldo Nascimento, o Niro, que assim o contextualizou em depoimento no Facebook de sua pesquisa de doutorado:
O Ver e o Olhar na W3
Sempre fui apaixonado pela fotografia. Na faculdade, chegava uma hora antes para folhear livros e revistas. Nunca imaginei que todas aquelas imagens foram assimiladas e reorganizadas pelo meu inconsciente. Eu começava a aprender a olhar, mais do que ver. Formas, cores, cheiros, superfícies e tantas outras sensações foram classificadas em uma ordem desconhecida em meu inconsciente.
Revendo algumas fotos que fiz, observo signos não de um, mas um mosaico dessa autopoiese recompilada. Depois de minha viagem 5 minutos ao continente velho (durou 30 dias mas, foi uma viagem cartão-postal) percebi que minha imagética era linear. Fui fazer um curso, não de fotografia, mas de "olhar" com Fayga Ostrower. A técnica fotográfica linear eu dominei sozinho.
Ainda assim, meu racionalismo de então bloqueava o fluxo tentava escoar do meu inconsciente. Na maioria das minhas fotos está presente o VER e não o OLHAR. Então apareceu Ana K. e me apresentou a W3. O que deveria ser um corredor cultural em Brasília, ainda hoje é um corredor de oficinas, peças e acessórios para automóveis.
Ana K. me alertou sobre totens com mosaicos montados na W3. Eu os tinha visto várias vezes, mas nunca olhado. Prometi a ela um percurso fotográfico pela avenida, não cumprido. Artistas plásticos, como Ana K. ou minha amiga Andrea Rosenfeld parecem que têm o OLHAR no DNA. O tempo passou e o Governo do Distrito Federal (GDF) derrubou todos os totens. A princípio fiquei arrasado, não podia fazer mais nada.
Pouco tempo depois, vi que o GDF tinha razão. Os totens, com poesias em mosaico, atrapalhavam a mobilidade das pessoas, especialmente deficientes. Os poetas também compreenderam isso e refizeram e fizeram novos mosaicos no chão e nas paredes. Aguçado pelo desafio de Ana K., finalmente olhei e fotografei alguns dos mosaicos. A foto foi escrita em "brasilianês" e, possivelmente, não compreenderão. São poucas Suzanas na W3.
  Niraldo Nascimento, 30/03/2014

A importância do contexto é fundamental para entender o documento: não se trata do poema-moisaico de Behr e nem da foto dele feita por Niro. É tudo isso e mais um pouco. Esse "pouco", relatado no depoimento do fotógrafo é que dá significado pleno ao documento, que é, nesse caso, a reprodução fotográfica. Sem esse "pouco" perde-se completamente o significado global. 

Outro nível de contextualização necessária está ligado à compreensão dos signos locais de Brasília, mas isso vem em segundo lugar, para permitir entender a imagem, apenas (apenas?) ...

sábado, 5 de abril de 2014

Possibilidades de Iniciação Científica


Os alunos da UnB (qualquer curso) que tenham interesse em desenvolver iniciação científica no âmbito do Grupo de Pesquisa Acervos Fotográficos (GPAF) devem entrar em contato com apalopez@gmail.com apresentando:

  • Nome completo e dados discentes (curso, semestre e IRA);
  • Endereço do Lattes, se houver;
  • Esboço de plano de trabalho a ser desenvolvido (apenas proposta preliminar, não precisa estar finalizado).
Não haverá solicitação de bolsas para alunos "calouros" em iniciação científica, que deverão atuar como voluntários. Somente na renovação do projeto, após um ano, é que haverá possibilidade de bolsas remuneradas.

O plano de trabalho deverá estar relacionado com um dos quatro projetos elencados abaixo (é importante navegar bastante pelas páginas de referência indicadas para melhor conhecer os projetos):

  1. REDE FOTOARQ Ambiente científico virtual sobre documentos fotográficos de arquivo
    Descrição: Em face do avanço que o ambiente em rede pode proporcionar para a construção científica colaborativa, e considerando o desenvolvimento do projeto DIGIFOTOWEB/CNPq até o momento, propomos a consolidação de uma rede científica virtual, destinada a amparar as ações de discussão, construção e divulgação de conhecimentos científicos sobre a temática dos documentos imagéticos em arquivo, sobretudo em relação à organicidade. A proposta pretende trabalhar na articulação de uma rede de produção colaborativa de conhecimentos sobre documentos fotográficos em arquivos que proporcione integração (nacional e internacional) de pesquisadores e possibilite incrementar a produção e disponibilização de textos de caráter científico (abrangendo desde estudos iniciais até artigos consolidados). Tal rede deverá incorporar um periódico eletrônico internacional (a ser criado), estudos relacionados ao tema produzidos no âmbito do Conselho Internacional de Arquivos e os trabalhos (atuais e futuros) do grupo de pesquisa Acervos Fotográficos, bem como os resultantes do atual projeto de produtividade. O projeto é feito conjunto com o Centro Nacional de Patrimonio Fotográfico (CENFOTO), Chile, Instituto Mora (México) e Conselho Internacional de Arquivos.
    Página de referência: http://gpaf.info/

  2. Blogues de Diplomática e Tipologia Documental.- fase III
    Descrição: O objetivo do plano de atividades é dar continuidade aos PAC anteriores, que aprimoraram a boa experiência com blogues discentes relativos aos principais temas da disciplina de graduação em Arquivologia Diplomática e Tipologia Documental (DTD) desenvolvidos desde 1/2009. A idéia geral é apoiar a atividade, ajudando na manutenção dos blogues que surgirão através das escolhas dos alunos por seus respectivos temas, com vistas a ampliar a construção de importante material de apoio didático. O objetivo do plano de atividades é dar continuidade à experiência da disciplina Diplomática e Tipologia Documental no que tange à criação, manutenção e disseminação dos blogues da disciplina desenvolvidos durante o semestre 02/2012 e 01/2013, assim como a orientação dos alunos no desempenho das atividades, construindo com importante material de apoio didático, amparado no blogue da disciplina. A atuação discente no presente PAC deverá auxiliar na sua formação, pondo-a em contato direto e sistemático com materiais complementares à disciplina, bem como diferentes visões sobre o tema.
    Página de referência: http://diplomaticaetipologia.blogspot.com.br/

  3. IMAGINANDO: Imagens-conceitos de termos arquivísticos
    Descrição: Imaginando é uma metodologia de ensino desenvolvida na Universidad Complutense de Madrid (UCM), em 2011, e aperfeiçoada no Brasil, no âmbito do Grupo de Pesquisa Acervos Fotográficos, em disciplinas da pós-graduação em Ciência da Informação ligadas aos acervos fotográficos.A metodologia Imaginando, que pode ser usada em qualquer área do conhecimento, compõe-se basicamente de cinco etapas: (i) discussão teórica com os alunos, embasada em bibliografia especializada, para atingir um nível comum de compreensão conceitual de termos específicos; (ii) produção de imagens inéditas e/ou reaproveitamento de imagens anteriores feitas pelos próprios participantes , representativas de tais ideias e/ou conceitos; (iii) consolidação dos conceitos mediante discussão das imagens realizadas por todos (alunos e professores) em sala de aula; (iv) ajustes nas imagens ou produção de novas em função de tal debate; (v) elaboração de ficha descritiva e texto explicativo sobre cada imagem final, com vistas à documentação, criando um banco de imagens de uso não-comercial. O ciclo pode, a partir daí, ser reiniciado com outras temáticas e conceitos.
    Página de referência: http://bgpaf.blogspot.com.br/p/imaginando-unb2013.html

  4. Blog Ibero-americano de Enseñanza Arquivistica Universitária
    Descrição: O Blog Iberoamericano de enseñanza archivística universitária (http://bieau.blogspot.com/) foi criado em junho de 2010, durante a I Reunião Brasileira de Ensino e Pesquisa em Arquivologia, como evento paralelo, não-oficial, com o objetivo de amparar as ações e comunicações da RIBEAU. Um grupo de professores de Arquivologia das universidades ibero-americanas, participantes do XIV Congresso Internacional de Arquivos, realizado em Sevilla, em 2000, concordaram ser necessário buscar soluções comuns aos problemas para conseguir direcionar os esforços para uma melhor formação de recursos humanos, adequada às novas tendências da sociedade da informação, com as quais, dia a dia, a educação arquivística se defronta. Essa inquietação se traduziu, na Assembléia Geral Extraordinária da Asociación Latinoamericana de Archivos, na criação da Red Iberoamericana de Enseñanza Archivística Universitaria (RIBEAU), que hoje conta com um poderoso instrumento das redes sociais para auxiliar na consecução de seus propósitos. O blog trabalha na formação de futuros arquivistas por se configurar como um veículo de comunicação, disseminação e acesso de informação arquivística relevante para alunos de graduação, pos-graduação e demais interessados. O blog, como ferramenta dinâmica e interativa, é plenamente adaptada à formação das novas gerações de arquivistas e já conta com alunos de graduação como colaboradores.
    Página de referência: http://bieau.blogspot.com.br/

quinta-feira, 20 de março de 2014

Lectura de contenido

Cristian Camilo Gómez Cadavid 
(estudiante de Sistemas ITM)

Cuando hacemos una “lectura” de una imagen hay varios factores que influyen para crear un eje temático. Cualquier cambio en el momento de capturar una fotografía o al momento de ubicar un dibujo en el espacio puede darle un giro al eje temático.

El cambio de posición, el juego con los espacios en la imagen, los ángulos entre los objetos de la imagen pueden distorsionar o enriquecer su contexto de documento y/o eje temático.

A continuación podremos ver un ejemplo que nos ilustra mejor cómo puede el cambio de posición cambiar la “lectura” de la imagen:

Ahora miremos como puede cambiar el eje temático al cambiar la de posición:

quarta-feira, 19 de março de 2014

Una imagen dentro de otra imagen

Juan Camilo Ocaña Ochoa
(estudiante de Artes Visuales, ITM )

Se ha hecho una imagen luego de un proceso mediante el cual se acababa de fijar otra imagen. Una foto dentro de una foto. ¿Qué contiene la foto que se ha tomado dentro de la foto que se presenta? No se sabe, o no se está totalmente seguro. Se ve una acción: tres figuras, cuya luminosidad resalta sobre un fondo negro, observan a través de una cámara una imagen que no se muestra. La duda surge de no saber qué es lo que ven; aquello que ven es lo que no se muestra, lo que ve el espectador es lo que ellos no ven. 

Fotografía de Luisa Ortiz
Hay aquí un atractivo juego con el contenido de las imágenes. Las figuras de tinte caravaggiesco observan otra imagen (la proyectada por la cámara tras ser tomada), ¿pero qué es lo que ven? ¿Qué es, en últimas, lo que contiene aquel artefacto que interesa tanto a los personajes? De esta escena como tal interesa el suceso por el cual se fijan las dos imágenes mencionadas: la primera no se muestra, pero es posible augurar que está presente por la reacción de los personajes; la segunda es la que tiene en frente el espectador, y se construye por la acción de los personajes en la escena. Es entonces un juego secuencial en el cual una imagen nos lleva a otra, aun cuando desconocemos el inicio de la misma.

Ahora bien, sin conocer aún la imagen tomada por los personajes dentro de la escena (aquella que ellos ven en la cámara), es posible a partir de otra imagen precedente reconstruir el suceso para entenderla mejor. La siguiente, dentro de la misma serie, da a entender que se planteaba un retrato fotográfico. La reacción de los personajes en la primera fotografía se hace más clara, a pesar de que aún no se ve la foto que estos mismos han tomado. La pregunta que surge es, entonces, ¿qué tan necesario resulta conocer la imagen que ven los personajes dentro de la imagen que tiene en frente el espectador para entender lo que ocurre? Si se mostrara, en efecto, la fotografía perdería interés, ya no habría misterio.

Fotografía de Luisa Ortiz

terça-feira, 18 de março de 2014

Primeras imágenes del taller

Ayer hicimos un breve ejercicio de creación de imágenes-conceptos durante el taller (más detalles acá). Los conceptos trabajados fueron los previstos en la programación con los participantes y el docente produciendo las imágenes que están al final.

 Para el segundo encuentro se espera que todos hagan ajustes en las imágenes ya hechas o traigan nuevas, que ya se cuadren a los avances que se hizo con los conceptos, a través del debate que tuvimos luego de la exhibición de las imágenes iniciales.


  
    Información                                           Información Visual + Creación + Contexto


          
                         Archivo                                                Documento                      



  
Recreación                                               Percepción 


          
Imagen                                                                 Reproducción 


        
Contenido

segunda-feira, 17 de março de 2014

Taller Análisis de la información en documentos imagéticos


Se está empezando, en ese exacto momento, el taller "Análisis de la información en documentos imagéticos" en el ITM Campus Robledo, Medellín, Colombia, según la propuesta divulgada en el BIEAU acá y ese espacio virtual será utilizado como apoyo a las actividades que se irán desarrollando en aula. La referencia metodológica para la primera clase es el proyecto Imaginando, cuyos principales enlaces se pueden acceder desde acá

Breve presentación
El taller busca plantear algunas cuestiones esenciales que están presentes en los documentos imagéticos y/o fotográficos. El público objetivo está pensado a interesados en general que manejan materiales y documentos visuales, sean imágenes gráficas y/o digitales, sean documentos de archivos tales como fotografías, tarjetas postales etc. La propuesta se ubica en el ámbito del programa de las Artes Visuales, pero puede interesar a estudiantes y profesionales de otros sitios que trabajen/estudien temas relativos a los archivos, museos y estética.
El taller tiene como propósito estimular la reflexión comprehensiva sobre la información imagética, en sus diferentes manifestaciones, teniendo en cuenta el contexto y las relaciones de creación, uso y recepción no solo de la información visual, sino del documento (y documentos) donde esa información está registrada. 
Con las tecnologías de digitalización, creación, duplicación, adulteración, recreación y divulgación de imágenes cada vez más se hace necesario reflexionar sobre características específicas de la información visual, para que la representación y el establecimiento de significados y mensajes sea preciso. El punto base de la reflexión consiste en comprender que tales informaciones no están sueltas en el tiempo y espacio, sino vinculadas a documentos (sean físicos o virtuales). De esta manera el análisis de la información visual requiere también el análisis del contexto de los documentos y por medio de los cuales ella se manifiesta.
La estructura está pensada en tres bloques de cuestiones con temas muy presentes en las imágenes, que suelen hacer “trampas” al público no especializado, pero a veces a los especialistas también y que requieren mucha atención al momento de la organización de documentos imagéticos/fotográficos, no solo en la organización de la información, sino también en la difusión para el público.

Los documentos imagéticos
El termino imagético es un neologismo no reconocido por los diccionarios de lengua castellana o portuguesa y significa “relativo a la imagen”. Asimismo, en Brasil, el uso del término está muy relacionado a los trabajos que algunos investigadores han desarrollando, tratando de no utilizar el término "iconográfico", tan consagrado en los archivos, dado que éste último presenta problemas de orden conceptual. La opción por el termino imagético responde a las múltiples posibilidades de ocurrencia de imágenes en los archivos. El término propone englobar las diversas categorías de la imagen de modo más amplio que los términos fotografía, pintura, obra de arte etc. La rúbrica iconografía ha sido descartada básicamente porque ese término se encuentra incómodamente asociado (directa o indirectamente) tanto a las cuestiones de la imagen como lenguaje, así como a la identificación de contenidos en la propia imagen. (Cf. LOPEZ, 2011, p. 4) 

Programa preliminar 
  1. Definición, con ejemplificación practica y visual, de términos y conceptos instrumentales para el curso: información, información visual, imagen, contenido, contexto, documento, archivo, creación, recreación, percepción, reproducción
  2. Identificación de los contenidos de la imagen: polisemia, ilusión, y creación. Discusión de problemas que pueden dar con una comprensión equivocada ya sean por falsa familiaridad visual o por una ilusión provocada por el creador de la imagen. 
  3. Representación de las imágenes: percepción, recreación y reproductibilidad con nuevos significados. Importancia del conocimiento de su contexto visual y su entorno, evitando los riesgos de una interpretación equivocada, resultante de una mirada no-comprensiva. 
  4. Registro de la información imagética: contextos administrativos de la producción de documentos. Establecimiento de significados de la imagen por medio de los enlaces y ligaciones orgánicas de los documentos con su contexto de creación y las finalidades administrativas de su producción. 
  5. Ejemplos y problematización de imágenes y documentos creados y/o recogidos por los participantes.

Ejes Temáticos y Competencias:

Tema
Estrategia metodológicas
Indicador de logro
1. Definiciones de conceptos
presentación de términos y debate con ejemplos prácticos
creación de imagen(es)-concepto
2. Contenidos en imágenes
debate con ejemplos visuales
pequeño texto
3. Representación de imágenes
debate con ejemplos visuales
creación de imagen y pequeño texto en equipo
4. Registro de la información
presentación conceptual y debate con ejemplos prácticos
pequeño texto con ejemplo
5. Ejemplos y problematización
presentación de ejemplos por los alumnos
dossier con la actualización de los materiales producidos en la semana



Docente
André Porto Ancona Lopez - Doctor en Historia por la Universidad de San Pablo (USP) y profesor del programa de Grado en Archivología y del programa de Posgrado en Ciencia de la Información de la Universidad de Brasilia (UnB). Investigador (beca de productividad) del CNPq–Brasil. Tiene como tema de investigación los documentos fotográficos de archivo. Miembro del grupo de trabajo Photographic and Audiovisual Archives del Consejo Internacional de Archivos (PAAG-ICA) y coordinador del grupo de investigación sobre acervos fotográficos (GPAF). Coordina con otros expertos, el simposio internacional Acceso a la Información, del movimiento Internacional del Conocimiento (Chile) y las Jornadas Internacionales de Acceso a la Información (Colombia). E-mail: apalopez@gmail.com; currículo disponible enhttp://apalopez.info/cv.


Bibliografía básica de apoyo (no será exigida, sino facilitada a los interesados)

  •  GOMBRICH, Ernst H. Arte e ilusão: um estudo da psicologia da representação pictórica.
  • GOMBRICH, Ernst H. et al. Arte, percepción y realidad 2ª ed. Barcelona: Paidós, 1993.
  •  LOPEZ, André Porto Ancona. Photographic document as image archival document. In: TEHNIČNI IN VSEBINSKI PROBLEMI klasičnega in elektronskega arhiviranja: referatov dopolnilnega izobraževanja s področij arhivistike, dokumentalistike. Maribor: Pokrajinski Arhiv Maribor, 2009. p.362‑272. <http://eprints.rclis.org/12846/>.
  • PANOFSKY, Erwin. Significado nas Artes Visuais.

sexta-feira, 14 de março de 2014

I Congreso Internacional de Documentación Fotográfica


As XXIII Jornadas da Facultad de Ciencias de la Documentación, da Universidad Complutense de Madrid, neste ano, abrigam o I Congreso Internacional de Documentación Fotográfica, cuja temática principal homenageia o 175º aniversário da fotografia. O evento acontecerá de 2 a 4 de abril de 2014 e é gratuito. Os que desejarem certificado de assistência devem preencher o formulário de inscrição aqui. A progamação é bem intensa e diversificada, abrangendo múltiplos temas relacionados à documentação fotográfica, como por ser visto no programa geral aqui. Uma versão mais compacta, no formato de tríptico pode ser vista aqui.

O evento é organizado pelo grupo de pesquisa sobre recuperação da informação na Web (GRIWEB) e pela própria Facultad de Ciencias de la Documentación. O GPAF, muito se vê honrado de poder estar presente, apresentado trabalhos relacionados aos acervos fotográficos brasileiros e brasilienses.

A página de referencia do evento pode ser acessada aqui.

domingo, 9 de março de 2014

La fotografía como fuente y metodología de investigación


El próximo viernes 14 de marzo, el Archivo General de la Nación -AGN realizará la conferencia “La fotografía como fuente y metodología de investigación”, desarrollada en el marco de la visita del doctor André Porto Ancona López de Brasil, experto en Historia y documentos fotográficos de archivo.

El objetivo de la conferencia “La fotografía como fuente y metodología de investigación”, organizada por el Grupo de Archivos Étnicos y Derechos Humanos de la Subdirección del Sistema Nacional de Archivos del AGN, es sensibilizar y concientizar a las entidades del Estado y al público en general, sobre la importancia de los archivos fotográficos como herramientas para la investigación académica, como elementos que dan cuenta de la gestión y como materiales que hacen parte del patrimonio documental de una Nación.

El Doctor Ancona López es profesor del programa de Grado en Archivología y en el Posgrado de Ciencia de la Información de la Universidad de Brasilia, es investigador del Consejo Nacional de Desarrollo Científico y Tecnológico, Miembro del grupo de trabajo Photographic and Audiovisual Archives del Consejo Internacional de Archivos, y coordinador del grupo de investigación sobre documentos fotográficos y coordina, con otros expertos, el Simposio Internacional Acceso a la Información, del movimiento Internacional del Conocimiento (Chile) y la Red de las Jornadas Internacionales de Acceso a la Información (Argentina, Brasil, Colombia, Ecuador y Perú).

En el marco de esta visita, también se realizarán las conferencias cerradas: “La fotografía como documento de archivo. Características de los soportes análogos. Procesos Archivísticos (Descripción, catalogación, consulta). Adquisición de colecciones y derechos de autor” y “La Fotografía digital. Gestión de archivos digitales. Usos y divulgación de archivos fotográficos”.

La conferencia “La fotografía como fuente y metodología de investigación”, se encuentra enmarcada dentro de las acciones que adelanta el AGN para la protección de los archivos sonoros, audiovisuales, fotográficos y otros especiales.

AGN “La memoria viva de los colombianos”.

ENTRADA LIBRE (180 CUPOS)

Inscripciones acá


Copiado de la página del Ministerio de Cultura acá

quarta-feira, 5 de março de 2014

Crónicas sobre imaginarios culturales


La memorización según nos explica Ricoeur en el texto La memoria, la historia, el olvido (2003:83), nos permite entender los usos y los abusos de un proceso donde imperan ideologías dominantes en las que los seres humanos fueron inscritos en una serie de saberes, destrezas y posibilidades de hacer mediante la educación, la religión y la vida en sociedad. Frente a esto cabe la pregunta, si se trata de imposición, de hegemonía cultural, ¿qué sentido tiene recordar?

Para nuestra segunda sesión nos acompañará Jorge Mario Betancur, quien nos hablará, entre otras cosas, sobre su último libro "Déjame gritar", que recopila seis crónicas que indagan sobre el amor, la infelicidad y la imposición de imaginarios culturales. Un relato que está en la frontera de la realidad y la ficción para recordarnos las formas en las que la sociedad antioqueña ha forjado su ideología. 

Horario y local
12 de marzo de 2014, a las 6:00, p.m. en el Centro Cultural de la Facultad de Artes de la UdeA, en el Barrio Carlos E. Restrepo (antiguo MAMM).

Para saber más sobre la obra de Jorge Mario:

Por Luis Carlos Toro 
(coordinador del grupo de estudios interdisciplinario Memoria y Sociedad)