segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Aula pública do GPAF - HOJE 19:15hs - atualizado

Em função da semana universitária da UnB, período em que diversas ações educativas abertas são tornadas públicas para os interessados, o GPAF, preparou com os alunos da disciplina "Gestão de documentos fotográficos", da Pós-graduação em Ciência da Informação, uma aula pública sobre aspectos práticos do Ciclo da Informação aplicado a documentos fotográficos.

Conseguimos viabilizar o acesso pelo canal do GPAF no YouTube:
 https://youtu.be/4E0g0CSgLuA

  • Assista e participe pelo chat!

A participação será por meio da plataforma zoom, sendo necessário inscrever-se previamente por whatsapp em 
https://chat.whatsapp.com/JKUQkgppQud4p6xa8UQGkC

Estamos ainda verificando as possibilidades técnicas de transmitir via YouTube, mas sem previsão até o momento.






quarta-feira, 6 de novembro de 2019

IV Encuentro de Archivos Fotográficos del Mercosur

No dia 25 de outubro de 2019 ocorreu o IV Encuentro de Archivos Fotográficos del Mercosur, evento paralelo ao XIII Congreso de Archivología del Mercosur (CAM). O encontro aconteceu no Centro Cultural de España Montevideo, no Uruguai, e teve como propósito apresentar e discutir o estado atual dos fundos e coleções fotográficas da América Latina e o tratamento desenvolvido por profissionais e instituições, destacando novas propostas e enfoques no que se refere a educação, transformação técnica, normalização do vocabulário, preservação, uso e difusão do patrimônio fotográfico.

O evento começou com uma conversa coordenada por André Porto Ancona Lopez (Brasil), contando com Mariana Avramo (Argentina), Fabián Hernández Muñiz (Uruguai) e Julieta Keldjian (Uruguai), na qual foram discutidas as fronteiras entre os documentos fílmicos e fotográficos para a pesquisa e gestão. Após essa conversa, palestraram dois integrantes do GPAF, Bruno Henrique Machado e Julia Donato, com as seguintes temáticas, respectivamente: desafios e perspectivas da classificação de fotografia no ambiente arquivístico; e estudos e procedimentos do Bibliofoto, repertório latino-americano sobre documentos fotográficos em arquivos. Também houve a palestra sobre o Laboratório de Preservação Audiovisual, do Archivo General de la Universidad de la República, do Uruguai, com a Isabel Wschebor Pellegrino. 

O evento foi transmitido ao vivo e pode ser visualizado no canal do YouTube do Centro de Fotografia de Montevideo, a partir dos seguintes links: 

https://youtu.be/w6TqWyv-ITo

https://youtu.be/1NxNdIY8HJI

https://youtu.be/t7A3F3qr7JA


Conversa "El quehacer archivístico: fronteras entre los documentos fotográficos y fílmicos para la investigación y la gestión". Da esquerda para direita: Mariana  Avramo, Fabián Hernández Muñiz, André Porto Ancona Lopez e Julieta  Keldjian.

Momento para as perguntas e debates após palestras. Da esquerda para a direita: Isabel Wschebor Pellegrino, Bruno Henrique Machado, André Malverdes e Julia Donato

Profissionais que participaram do evento
 
Foto com o público do IV Encuentro de Archivos Fotográficos del Mercosur

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Día Mundial del Patrimonio Audiovisual


27 de octubre: Día Mundial del Patrimonio Audiovisual
«Explora el pasado a través del sonido y las imágenes», UNESCO 2019

En el marco del proyecto de concientización del valor del documento audiovisual, el Archivo General de la Nación, realiza una campaña digital en la que incluye registros de actos cívicos y electorales que forman parte de su acervo documental.

En concordancia con su triple función social, ser fuente para la historia, el arte y la cultura; memoria institucional y garante de los derechos ciudadanos, el Archivo General, se une una vez más a la propuesta de la Unesco: “concientizar sobre la necesidad de tomar medidas urgentes y reconocer la importancia de los documentos audiovisuales, como parte integrante de la identidad naciona

El Departamento de Cine, Audio y Video, perteneciente al Archivo General de la Nación, lleva adelante este año la 4° edición de su proyecto de concientización del valor del documento audiovisual. En ese sentido, difundirá diferentes videos con registros documentales de su acervo referidos a actos cívicos y electorales, con el fin de poner en valor los procesos democráticos de Argentina. 

Los documentos audiovisuales contienen los registros principales de los siglos XX-XXI; son fundamentales para probar los hechos de la Administración Pública y otros actores sociales. Es importante que mantengamos su autenticidad, integridad, fiabilidad y respeto al contexto de creación y producción. 

Gran parte del patrimonio audiovisual del mundo ya se ha perdido irremediablemente a causa de la negligencia, la destrucción, el deterioro y la falta de recursos, competencias y estructuras, empobreciendo, de esta forma, la memoria de la humanidad.

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Exposição Coletiva - Novas Referências



Na próximo dia 19 de outubro, um dos integrantes do GPAF, Rinaldo Morelli participará da abertura da mostra "Novas Referências - Fotografia" apresentando a série Candângulos. A sala Acervo da Referência Galeria de Arte receberá a mostra coletiva com obras de André Dusek, Frederico Lamego, Luiz Nunes e Rinaldo Morelli às 17 horas. Também estará disponível ao público a mostra "Secos & molhados" de Kazuo Okubo. No dia da abertura os fotógrafos participarão de uma conversa aberta ao público. Estão todos convidados!

Informações da Mostra
Sábado: 19 de outubro de 17h as 20h - abertura e conversa com os fotógrafos
Mostra em Cartaz: até dia 23 de Novembro
Dias de funcionamento: segunda à sexta de 12h às 19h
                       sábado 10h às 15h
Local: Referência Galeria de Arte - 202 Norte Bloco B Loja 11 - Subsolo

Rinaldo Morelli - Sala Acervo
Kazuo Okubo - Sala Principal

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Palestras sobre o cineasta Stanley Kubrick

Na próxima semana, o GPAF recebe a palestrante Mônica Tenaglia para contar a sua experiência de trabalho no arquivo do cineasta Stanley Kubrick. As palestras acontecerão nos dias 14 e 16 de outubro, no laboratório da Faculdade de Ciência da Informação (FCI), da Universidade de Brasília, às 19 horas. Estão todos convidados!


terça-feira, 8 de outubro de 2019

A imagem - Eduardo Neiva Jr.


Beto Monteiro - 2/2019

Para fomentar o debate sobre o conceito da comunicação da informação, atividade desenvolvida pela disciplina Gestão de Documentos Fotográficos, do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade de Brasília, destaco três momentos do livro intitulado “A imagem”, de Eduardo Neiva Júnior, lançado pela editora Ática, São Paulo, em 1986.

A forma da imagem    
1. (P.10) De que maneira o discurso e sua sequencia se compatibilizam com a imagem e sua configuração? Ainda é cedo para uma resposta definitiva. Mesmo correndo o risco de ser óbvio, prefiro dizer que imagem e discurso têm em comum a união indissolúvel de expressão e conteúdo.  
1.1 (P.11) A imagem, enquanto tal, dispensa a semelhança. O que se chama semelhança talvez seja mera familiaridade. As réplicas não surgem naturalmente, pois dependem de convenções de tal maneira interiorizadas que acreditamos na sua naturalidade inevitável. Graças às convenções, e apesar de sua inexistência enquanto coisas, podemos representar o que inexiste materialmente – por exemplo, dragões, unicórnios, fantasmas -, mas que se apresenta como imagem.  
A evidência, tipificada pela máxima “ver para crer”, caracteriza os signos visuais, enquanto os traços auditivos são menos discrimináveis; logo, exigem um grau maior de convencionalidade, o que não quer dizer que a imagem esteja livre de regras de constituição. É por exemplo dominante, na pintura ocidental, a regra de que os estímulos visuais devem ser entendidos através de sua relação com os objetos representados. Se não reconheço a referência, a frustração e a indiferença estragam a minha contemplação. Diante de um vácuo cultural, rejeito o que é percebido. 
2. (P.20) Uma senhora visita uma exposição de arte moderna e queixa-se de que nenhuma mulher real tem, como num quadro de Picasso, visto por ela, dois olhos oblíquos sobrepostos num mesmo perfil. Mesmo sem conhecer a distinção de Frege entre sentido e referência, o artista tem direito a responder que diante dos seus olhos não está uma mulher; trata-se de uma pintura. “A imagem não reproduz o visível; torna-se visível” (PAUL KLEE, 1973).  
Perspectiva 
3. (P.34) O ideal não é apenas enganar o olhar, mas colocar em ação uma cuidadosa estratégia de representação que, simultaneamente, iluda o olhar e a inteligência do espectador, lançando a visão contra o entendimento: um prazer perverso e vertiginoso.
Ilusão 
3.1 (P.48) Quando a relação entre imagem e coisa é imitativa, o suporte da representação funciona como um espelho, devolvendo, serenamente, a aparência do que é representado para o olhar. O espelho é uma metáfora idealizada do tipo de relacionamento que define a realidade. 
A imagem fotográfica 
3.2 (P.64) A fotografia transforma em cena o que vivemos. A eficácia social da foto é tanta que passamos a conduzir nossas vidas na lembrança da representação, como se fôssemos legitimados pelo registro do acontecimento. O ato de fotografar é obrigatório nos casamentos, batizados, comemorações e viagens; guardamos a foto da namorada na carteira; os estados civis são conservados em álbuns de família. Portanto, a fotografia sublinha a importância do momento: tudo que é importante deve ser fotografado. Deixamos de viver; posamos.

Referência:
NEIVA Jr., Eduardo. A imagem. São Paulo: Ática, 1986.

Os fenômenos de interesse para a Ciência da Informação - Wersig & Neveling

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Como parte da atividade proposta na Disciplina Gestão de Documentos Fotográficos do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade de Brasília (UnB) são apresentados abaixo três trechos relacionados ao tema "Comunicação da Informação" extraídos do trabalho  Os fenômenos de interesse para a Ciência da Informação (WERSIG, Gernot; NEVELING, Ulrich, 1975, tradução: Tarcísio Zandonade) para serem discutidos em sala de aula.

"O caso extremo de polissemia na comunicação técnica da informação e da documentação é o termo ‘informação’. A análise semântica feita por um dos autores deste trabalho mostrou que existem, pelo menos, seis diferentes abordagens para o uso e significado do termo em todo o campo da disciplina.
Obviamente, cada uso e significado do termo é justificado, mas como a ambigüidade é um dos maiores entraves na comunicação científica e na elaboração de teorias, dever-se-á encontrar uma regra para avaliar qual é o significado que convém para cada objetivo. Podem-se caracterizar seis tipos ou abordagens principais de ‘informação’, com base na estrutura geral de relações entre homens e mundo.
A) A abordagem estrutural (orientada para a matéria)
B) A abordagem do conhecimento
C) A abordagem da mensagem
D) A abordagem do significado (característica da abordagem orientada para a mensagem)
E) A abordagem do efeito (orientada para o receptor)
F) A abordagem do processo"

"A abordagem puramente prática, com métodos tradicionais, de preferência biblioteconômicos, provou ser ineficaz para a solução do problema fundamental. A partir dos requisitos de uma prática que cresceu e se tornou cada vez mais complexa, emergiu o trabalho científico, e, em seguida, apareceu um grupo de pessoas, foi utilizada uma nova tecnologia e surgiu a comunicação especializada.
Desta maneira desenvolveu-se uma nova disciplina - não por causa de um fenômeno específico, o qual sempre existira e agora se transformou num objeto de problema cuja relevância para a sociedade foi completamente alterada. Hoje, o problema da transferência do conhecimento para aqueles que dele necessitam é uma responsabilidade social e esta responsabilidade social parece ser o motivo real da ‘ciência da informação’."

"A partir de uma combinação da evolução histórica, o desenvolvimento de necessidades sociais específicas e o desenvolvimento de novas metodologias e tecnologias fizeram emergir uma nova disciplina que é, às vezes, chamada ‘ciência da informação’ (ou por outros derivados do termo ‘informação’). Esta ciência é baseada na noção das necessidades de informação de certas pessoas envolvidas em trabalho social, e relacionadas com o estudo de métodos de organização dos processos de comunicação numa forma que atenda estas necessidades de informação. O termo básico ‘informação’ pode ser entendido somente se definido em relação a estas necessidades de informação: tanto a redução da incerteza causada por dados comunicados quanto como dados usados para reduzir incerteza.
Esta ciência está relacionada com a organização dos processos de comunicação destinados à informação para uma clientela específica. Esta é uma ciência em parte semelhante à comunicação de massa destinada ao preenchimento das necessidades de informação para o público em geral, justificáveis social e individualmente. Depois disto, disciplinas similares são biblioteconomia, museologia, arquivologia, educação (todas servindo a diferentes clientelas, de acordo com diferentes necessidades de informação).
Por outro lado, há diversas intersecções destas disciplinas com outras tradicionais, por exemplo:
• Psicologia (psicologia da informação);
• Sociologia (sociologia da informação);
• Economia (economia da informação);
• Ciência política (política da informação); e
• Tecnologia (tecnologia da informação)."

Referência:


WERSIG, Gernot; NEVELING, Ulrich. Os fenômenos de interesse para a ciência da Informação. Information Scientist, v. 9, n. 4, p. 127-140, Dec. 1975. Tradução: Tarcísio Zandonade. Disponível em <https://www.scribd.com/document/196242690/Os-fenomenos-de-interesse-para-a-ciencia-da-informacao-Wersig-Neveling-pdf>. Acesso em 7 out. 2019.